segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Brasil terá nova classificação hoteleira

O sistema, que prevê sete tipos de meios de hospedagem, foi construído de forma participativa, após estudo de experiência em 24 países. A nova classificação inclui hotel, pousada, hotel-fazenda, hotel Histórico, cama & café, flat e resort. A expectativa é que a nova categorização vigore a partir de outubro deste ano.
O projeto de classificação hoteleira é uma parceria do Ministério do Turismo com o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM).  A intenção é incentivar a profissionalização e a qualidade dos serviços.

Fonte: Rede Nacional de Turismo Rural

segunda-feira, 5 de julho de 2010

7ª Feiratur discute profissionalismo dos operadores de turismo rural


O papel dos operadores e agentes de viagens especializados em Turismo Rural será discutido na próxima Feiratur – Feira Nacional de Turismo Rural, que acontece nos dias 13 e 14 de agosto no Parque da Água Branca, em São Paulo.

O evento vai contar com a presença de autoridades, especialistas, estudantes e operadoras de turismo das várias regiões do Brasil, para discutir a economia setorial aplicada a produtos rurais, novos destinos, tendências para 2010 e a Lei Nacional de Turismo Rural, que está sendo votada no Congresso.

As inscrições para participar no ciclo de palestras da Feira são gratuitas e devem ser feitas com antecedência no site www.feiradeturismorural.com.br.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lei do Turismo Rural avança na Câmara

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 16, o Projeto de Lei 5077/09, que inclui oficialmente o turismo entre as atividades rurais. O objetivo é viabilizar o desenvolvimento do turismo rural.
Hoje, a Lei do Trabalho Rural (Lei 5889/73) não reconhece o turismo como uma das formas de aproveitamento econômico das fazendas. Por isso, os fazendeiros não conseguem emitir os documentos fiscais exigidos por agências de turismo.

Tramitação - A proposta foi aprovada em agosto do ano passado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Em dezembro, o texto foi aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara 
Foto: Walter Pontes

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Artesanato com produção associada ao Turismo Rural


A mãe natureza é gentil com os morados do assentamento Salubrinho, na Chapada Diamantina. Eles descobriram que viver em meio a uma das paisagens mais exuberantes do Brasil pode abrir caminhos para o desenvolvimento econômico através de praticas sustentáveis. Foi assim que os assentados encontraram no artesanato uma alternativa de geração de renda para a comunidade.

Colar de semente, brincos de pena, bolsas de palha, luminárias de cabaças, tudo feito com muito capricho para agradar os visitantes do Parque Nacional da Chapada. Luciene Sena Silva, 41, conta que um grupo de 15 pessoas se reuniu há quatro anos para dar início à produção.

Ela explica que a renda do assentamento foi diversificada com a iniciativa, pois a maior parte dos artesãos é composta por adolescentes e mulheres. “As peças melhoraram bastante a vida da gente. As mulheres e os jovens ganham um dinheirinho, ajudam nas compras da casa e a gente fica muito animado com isso, porque agora não depende só da roça”, destaca.

O grupo recebeu treinamento do Sebrae para melhorar a qualidade das peças. Luciene explica que aprendeu, por exemplo, a não misturar artefatos naturais com materiais reciclados, para agregar mais valor ao produto.

Preservação

Com técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), eles descobriram, também, a melhor maneira de coletar a matéria prima da natureza. “Se eu tirar todas as sementes de coquinho o pé morre. Tem que ter cuidado na hora de arrancar o galho, a gente prefere podar as partes que já estão secas”, diz a artesã cheia de autoridade.

Os primeiros passos dos artesãos do Salubrinho foram dados com a ajuda do Programa Terra Sol, iniciativa do Governo Federal que fomenta o Turismo Rural nos assentamentos. Além de oferecer as primeiras linhas e agulhas, o programa articulou os treinamentos e orienta a comercialização da peças, encaminhando o grupo para participar de feiras de produtos artesanais pelo estado.

O coordenador do programa na Bahia, Alberto Viana, ressalta a importância dessa atividade para as comunidades. “A produção associada da arte e cultura com o turismo permite o manejo sustentável dos recursos naturais e a inclusão de jovens e mulheres em atividades econômicas, já que elas podem produzir em casa enquanto cuidam dos filhos e das tarefas domésticas”.

Futuro

A expectativa dos artesãos do Salubrinho é construir em breve um ponto de vendas, na margem da BA-142, em frente ao assentamento, para a comercialização das peças. Viana explica que a obra será custeada pelo Governo Federal e que aguarda somente a liberação da licença do Instituto do Meio Ambiente do Estado da Bahia (IMA) para dar entrada na licitação.

Enquanto a loja não fica pronta, se você passar por Andaraí, não deixe de visitar o assentamento Salubrinho e levar uma lembrança pra casa. Uma dica: não deixe de pedir um brinde para Luciene. Ela sempre presenteia os clientes com uma pedrinha de minúsculos cristais, que apanha no rio, para cativar o freguês.

Muito além de praias e concreto

As atividades turísticas no espaço rural brasileiro começaram a se desenvolver há aproximadamente 30 anos e ainda confundem-se em seus múltiplos conceitos. Voltada principalmente para a realidade do campo, com tradições e culturas, também é denominado de turismo rural, turismo de interior, turismo alternativo, endógeno, turismo verde e de campo.
Os primeiros empreendimentos ligados ao Turismo Rural no Brasil, criados em 1980, estão situados no município de Lage, em Santa Catarina. Por isso, a cidade foi batizada de “ Capital Nacional do Turismo Rural”. Lá, os primeiros empreendimentos surgiram em resposta às dificuldades financeiras enfrentadas por produtores rurais da região.
Na Bahia, a partir de 1999, começou o fortalecimento da atividade com planos de desenvolvimento regional que envolvem alguns municípios cacaueiros, com antigas fazendas de grande beleza e riqueza arquitetônica, proporcionando ao turista, hospedagem, alimentação, dia de campo e lazer.
 

Para esclarecer um pouco mais sobre TR, nossa equipe conversou com a coordenadora do curso de Turismo da Faculdade Cairu, bacharel em Turismo e Mestre em Análise Regional, Rejane Silva Mira (foto).


Turismo Rural Bahia – O que é o turismo rural?
Rejane Mira – Podemos caracterizar assim, um segmento de turismo que acontece em uma distância de até 60 km da capital turística, no caso Salvador. Os empreendimentos turistícos precisam ter suas bases formadas numa região rural que trabalhe com agricultura e criação de animais, permitindo que o turista participe das atividades desenvolvidas nestes espaços, quer como lazer ou aprendizado.

TRB - Quais as principais características do TR em relação aos outros tipos de turismo?
RM – Antes de mais nada é preciso lembrar que o turismo rural por si só não tem fortalecimento. É preciso que ele esteja agregado a outro segmento turístico, como por exemplo, o turismo de aventura, o ecoturismo e o turismo cultural para que as pessoas despertem o interesse por ele. A principal característica desse segmento é o fato de propiciar aos moradores da região uma movimentação econômica, uma vez que o lucro de tudo que é comercializado acaba voltando para os próprios moradores que, também, são os produtores. Vale ressaltar também que esse segmento permite a divulgação da cultura local.

TRB – Como é a participação do Estado nesse segmento turístico?
RM – Bom, a Bahia ainda engatinha nesse segmento, apesar de já estar sendo muito aplicado, porém faltam incentivo e infraestrutura. É preciso criar políticas e formas que facilitem o conhecimento desse tipo de turismo, mas é preciso também conscientizar essas comunidades da importância de tratar bem o turista. Curso profissionalizantes na área de serviços é imprescindível, porém, essa atuação do governo é ainda deficitária pois existe a crença que o turismo é realizado somente na capital mas na realidade existe uma demanda voltada para o turismo rural que não é trabalhada.

TRB – Onde é possível realizar Turismo Rural na Bahia?
RM – Aqui existem muitos hotéis-fazenda que propiciam esse tipo de turismo, lembrando que, sempre agregado a um outro segmento turístico, um bom exemplo é o Villa Rial que agrega o turismo de educação, na região do Recôncavo Baiano, nas cidades de Santo Amaro, Cachoeira, Rio de Contas, na Chapada Diamantina etc.

TRB – Quem pode participar desse tipo de turismo?
RM – Qualquer pessoa. Entretanto, o público que geralmente busca esse segmento são estudantes e o pessoal da terceira idade, pela possibilidade de conhecer novos ambientes e culturas.

TRB – Quais os cuidados necessários para quem pretende fazer esse tipo de turismo?
RM – Na verdade, a preocupação precisa estar mais em quem oferece os serviços que para quem procura. Para quem possibilita esse tipo de turismo é necessário estar preocupado com os serviços que tem para oferecer, é preciso se preocupar com as pessoas que realizam o atendimento. Já para quem procura é importante conhecer o local para onde vai, nesse caso orientamos um contato prévio com agências de viagens que realizem esses pacotes ou com a própria prefeitura das regiões.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Espanha receberá a 14ª Feira Internacional de Turismo

Entre os dias 25 e 28 de novembro de 2010 acontece em Valladolid, na Espanha, a 14ª edição da Feira Internacional de Turismo do Interior (veja matéria). Serão realizadas palestras, oficinas e mesas-redondas que abordarão temas de interesse para o setor, além de exibir propostas para diversos tipos de turismo, entre eles o TR.
Veja imagem do site ao lado